sábado, 31 de agosto de 2013

Átomos e Moléculas

   Molécula nada mais é do que um arranjo de átomos ou um grupo. É a menor partícula em que se pode dividir uma substância de modo que ela mantenha as mesmas características da substância que a originou. Tomemos como exemplo uma gota de água: se ela for dividida continuamente, ela se tornará cada vez menor, até chegarmos à menor partícula que conserva as características da água, ou seja, a molécula de água.
Veja na ilustração a seguir, a representação de uma molécula de água.


  As moléculas se formam porque, na natureza, todos os elementos que compõe a matéria tendem a procurar um equilíbrio elétrico.

Átomo

  Os animais, as plantas, as rochas, as águas dos rios, lagos e oceanos e tudo o que nos cerca é composto de átomos.
   O átomo é a menor partícula em que se pode dividir um elemento que, ainda assim, conserva s propriedades físicas e químicas desse elemento.
  Os átomos são tão pequenos que, se forem colocados 100 milhões deles um ao lado do outro, ou seja, em fila, formarão uma reta de apenas 10 milímetros de comprimento.
   O átomo é formado de numerosas partículas. Todavia vamos estudar somente aquelas que mais interessam para a teoria eletrônica, que são os elétrons.
   Existem átomos de materiais como o cobre, o alumínio, o neônio, o xenônio, por exemplo, que já apresentam o equilíbrio elétrico, não precisando se juntar a outros átomos. Esses átomos são considerados moléculas também. O átomo em equilíbrio elétrico tem seu numero de prótons igual ao número de elétrons.

Constituição do átomo

  O átomo é formado por uma parte central chamada núcleo e uma parte periférica formada pelos elétrons e denominada eletrosfera.
  O núcleo é constituído por dois tipos de partículas: os prótons, com carga positiva, e os nêutrons que são eletricamente neutros.
Veja nesta ilustração a representação esquemática de um átomo.



Os prótons, juntamente com os nêutrons, são os responsáveis pela parte mais pesada do átomo.
  Os elétrons possuem carga negativa. Como os planetas do sistema solar, eles giram em altíssimas velocidades (cerca de 300 000 km\s) formando uma nuvem na eletrosfera ao redor do núcleo, descrevendo trajetórias que se chamam órbitas.
  Na eletrosfera os elétrons estão distribuídos em camadas ou em níveis energéticos. De acordo com o numero de elétrons, ela pode apresentar de 1 a 7 níveis energéticos, denominados K, L, M, N, O, P e Q.


  Os átomos podem ter uma ou várias órbitas, dependendo do seu número de elétrons. Cada órbita contem um número específico de elétrons.
 A distribuição dos elétrons nas diversas camadas obedece a regras definidas. A regra mais importante para a área eletroeletrônica refere-se ao nível energético mais distante do núcleo, ou seja, a camada externa: o número máximo de elétrons nessa camada é de oito elétrons.
 Os elétrons da órbita externa são chamados de elétrons livres, pois tem certa facilidade de se desprenderem de seus átomos. Todas as reações químicas e elétricas acontecem nessa camada externa, chamada de nível ou camada de valência.
  A teoria eletroeletrônica estuda o átomo só no aspecto da sua eletrosfera, ou seja, sua região periférica ou orbital.

Íons

 No seu estado natural, o átomo possui o número de prótons igual ao numero de elétrons. Nessa condição, dizemos que o átomo está em equilíbrio ou eletricamente neutro.
  O átomo está em desequilíbrio quando tem o número de elétrons maior ou menor que o número de prótons. Esse desequilíbrio é causado sempre por forças externas que podem ser magnéticas, térmicas ou químicas.
 O átomo em desequilíbrio é chamado de íon. O íon pode ser negativo ou positivo. Os íons negativos são os ânions e os íons positivos são os cátions.
 Íons negativos, ou seja, ânions são átomos que receberam elétrons.


Íons positivos, ou seja, cátions são átomos que perderam elétrons.




  A transformação de um átomo em íon ocorre devido a forças externas ao próprio átomo. Uma vez cessada a causa externa que originou o íon, a tendência natural do átomo é atingir o equilíbrio elétrico. Para atingir esse equilíbrio, ele cede elétrons que estão em excesso ou recupera os elétrons em falta.

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