Molécula
nada mais é do que um arranjo de átomos ou um grupo. É a menor partícula em que
se pode dividir uma substância de modo que ela mantenha as mesmas
características da substância que a originou. Tomemos como exemplo uma gota de
água: se ela for dividida continuamente, ela se tornará cada vez menor, até
chegarmos à menor partícula que conserva as características da água, ou seja, a
molécula de água.
Veja na ilustração a seguir, a representação de uma molécula de água.
As moléculas se formam porque, na natureza,
todos os elementos que compõe a matéria tendem a procurar um equilíbrio
elétrico.
Átomo
Os animais, as plantas, as rochas, as águas
dos rios, lagos e oceanos e tudo o que nos cerca é composto de átomos.
O átomo é a menor partícula em que se pode
dividir um elemento que, ainda assim, conserva s propriedades físicas e
químicas desse elemento.
Os átomos são tão pequenos que, se forem
colocados 100 milhões deles um ao lado do outro, ou seja, em fila, formarão uma
reta de apenas 10 milímetros de comprimento.
O átomo é formado de numerosas partículas.
Todavia vamos estudar somente aquelas que mais interessam para a teoria eletrônica,
que são os elétrons.
Existem átomos de materiais como o cobre, o
alumínio, o neônio, o xenônio, por exemplo, que já apresentam o equilíbrio
elétrico, não precisando se juntar a outros átomos. Esses átomos são
considerados moléculas também. O átomo em equilíbrio elétrico tem seu numero de
prótons igual ao número de elétrons.
Constituição do átomo
O átomo é formado por uma parte central
chamada núcleo e uma parte periférica formada pelos elétrons e denominada eletrosfera.
O núcleo é constituído por dois tipos de
partículas: os prótons, com carga
positiva, e os nêutrons que são
eletricamente neutros.
Veja nesta
ilustração a representação esquemática de um átomo.
Os prótons,
juntamente com os nêutrons, são os responsáveis pela parte mais pesada do
átomo.
Os elétrons possuem carga negativa. Como os planetas do sistema
solar, eles giram em altíssimas velocidades (cerca de 300 000 km\s) formando
uma nuvem na eletrosfera ao redor do núcleo, descrevendo trajetórias que se
chamam órbitas.
Na eletrosfera os elétrons estão distribuídos
em camadas ou em níveis energéticos. De acordo com o numero de elétrons, ela
pode apresentar de 1 a 7 níveis energéticos, denominados K, L, M, N, O, P e Q.
Os átomos podem ter uma ou várias órbitas,
dependendo do seu número de elétrons. Cada órbita contem um número específico
de elétrons.
A distribuição dos elétrons nas diversas camadas
obedece a regras definidas. A regra mais importante para a área eletroeletrônica
refere-se ao nível energético mais distante do núcleo, ou seja, a camada
externa: o número máximo de elétrons nessa camada é de oito elétrons.
Os elétrons da órbita externa são chamados de elétrons
livres, pois tem certa facilidade de se desprenderem de seus átomos. Todas as reações
químicas e elétricas acontecem nessa camada externa, chamada de nível ou camada de valência.
A teoria eletroeletrônica estuda o átomo só
no aspecto da sua eletrosfera, ou seja, sua região periférica ou orbital.
Íons
No seu estado natural, o átomo possui o número
de prótons igual ao numero de elétrons. Nessa condição, dizemos que o átomo está
em equilíbrio ou eletricamente neutro.
O átomo está em desequilíbrio quando tem o número
de elétrons maior ou menor que o número de prótons. Esse desequilíbrio é
causado sempre por forças externas que podem ser magnéticas, térmicas ou químicas.
O átomo em desequilíbrio é chamado de íon. O íon
pode ser negativo ou positivo. Os íons negativos são os ânions e os íons
positivos são os cátions.
Íons negativos, ou seja, ânions são átomos que
receberam elétrons.
Íons positivos, ou seja, cátions são átomos que perderam elétrons.
A transformação de um átomo em íon ocorre devido
a forças externas ao próprio átomo. Uma vez cessada a causa externa que
originou o íon, a tendência natural do átomo é atingir o equilíbrio elétrico.
Para atingir esse equilíbrio, ele cede elétrons que estão em excesso ou recupera
os elétrons em falta.